Um novo relatório apoiado pela ONU indicou, em novembro, a recuperação em andamento da camada de ozônio, o que foi visto como uma inspiração para ações climáticas mais ambiciosas e uma demonstração de que acordos globais podem alcançar suas metas.
O estudo, “Scientific Assessment of Ozone Depletion: 2018”, é o mais recente de uma série de relatórios divulgados a cada quatro anos que monitora a recuperação do ozônio na estratosfera, camada que protege a Terra dos raios ultravioletas.
O documento mostrou que a concentração de substâncias que reduzem o ozônio continua diminuindo, levando a uma recuperação da camada desde a última avaliação, feita em 2014. O ozônio em partes da estratosfera se recuperou a uma taxa de 1% a 3% desde 2000 e, segundo projeções, o ozônio do Hemisfério Norte e de latitude média deve se recuperar completamente até 2030, seguido pelo Hemisfério Sul na década de 2050 e regiões polares na década de 2060. Isso acontece por conta de ações internacionais tomadas sob o Protocolo de Montreal, estabelecido há mais de 30 anos como resposta à revelação de que clorofluorocarboneto (CFC) e outras substâncias que reduzem ozônio — usadas em aerossóis, sistemas de refrigeração, entre outros — estavam criando um buraco na camada de ozônio.
Em 2019, o protocolo deve ser fortalecido com a ratificação da Emenda de Kigali, que pede a redução do uso futuro de gases nocivos à camada de ozônio em refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e produtos relacionados. “O Protocolo de Montreal é um dos acordos multilaterais mais bem-sucedidos da história por uma razão”, disse Erik Solheim, chefe da ONU Meio Ambiente. “Esta mistura cuidadosa de ciência competente e ação colaborativa que definiu o Protocolo há mais de 30 anos e deve recuperar nossa camada de ozônio é precisamente o motivo da Emenda de Kigali ser tão promissora para ação climática no futuro”.
As descobertas fornecem um vislumbre de esperança, menos de um mês após o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) descrever os efeitos devastadores de um aumento de 2°C da temperatura global em comparação a níveis pré-industriais. O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu o documento como um “ensurdecedor grito de alerta”.
Os autores do relatório descobriram que, se a Emenda de Kigali for totalmente implementada, o mundo pode evitar até 0,4% de aquecimento global neste século, o que significa que isto irá desempenhar uma função essencial em manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C.
A Termoprol faz sua parte para colaborar com a recuperação da camada de ozônio, sendo pioneira na utilização de gases ecológicos com baixo GWP (potencial de aquecimento global).
A utilização destes novos fluidos – R455A e R454C - agregada à utilização de condensação à água é sustentável e reduz o consumo de energia elétrica contribuindo para a preservação da camada de ozônio e prevenção do aumento do efeito estufa.
Nosso trabalho dedica-se a buscar inovação e tendências do mercado de refrigeração, para continuarmos a aprimorar nossos equipamentos e serviços de acordo com as necessidades do mercado e de nossos clientes.
Saiba mais sobre o estudo no site da ONU.